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XVII Jornada Científica Analiza

No mês passado a Analiza congregou, na Ordem dos Médicos de Cádis, a XVII Jornada Científica Analiza em que se tratou a atualização das perspetivas diagnósticas, terapêuticas e cirúrgicas no cancro da mama.

 

Os dados da Sociedade Espanhola de Oncologia Médica (SEOM) posiciona o cancro da mama como o segundo cancro mais habitual em termos gerais, e o primeiro nas mulheres. Na Espanha estão previstos 34.750 diagnósticos de tumores da mama.

Com um enfoque multidisciplinar os especialistas participantes apresentaram uma visão global sobre o manuseamento clínico dos tumores mamários.

 

Em 1894 W. Halsted introduziu como tratamento quase exclusivamente cirúrgico a mastectomia radical. Durante mais de 70 anos este tratamento consistia na extirpação de toda a mama e áreas ganglionares. Atualmente a oncologia considera o cancro como doença sistémica desde o início, e identificam-se as alterações genéticas com métodos como a sequenciação maciça.

Atualmente, mediante a oncologia de precisão, podem-se selecionar alvos terapêuticos que permitam que se faça uma abordagem personalizada utilizando fármacos dirigidos.

 

A doutora Irene Rodríguez Pérez, na qualidade de diretora de Anatomia Patológica da Analiza, assinalou a importância do “avanço na biologia molecular dos tumores, que permitiu que tumores como o cancro do cólon, da mama e do pulmão, possam ser divididos em diferentes entidades moleculares.” Através desta estratégia terapêutica foi possível desenvolver fármacos individualizados e tratamentos personalizados.

A cirurgia, embora seja um elemento fundamental na erradicação do cancro, já não é a única opção, tendo-lhe sido adicionadas outras práticas como a radioterapia, a quimioterapia ou a terapia hormonal. Graças a este leque de possibilidades, pode-se falar atualmente de uma taxa de 85% de sobrevivência ao cancro não metastático.

A CEO, Nuria Martín Gil, destacou o aumento de exames para a execução de um diagnóstico precoce que ajuda os doentes a obter um prognóstico efetivo. A Analiza ratifica assim o seu compromisso para com a análise tumoral e as estratégias moleculares, trabalhando para um futuro mais prometedor na luta contra o cancro.

 


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